domingo, 7 de outubro de 2012

RIO ARAGUAIA Aruanã (GO)


domingo, 22 de julho de 2012

Em GO, Aruanã deve receber 150 mil visitantes até o final da temporada


Rio Araguaia atrai milhares de turistas todos os anos em suas praias.
Famílias curtem a natureza e acampam em suas praias de areia branca.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Por do sol é atração no Rio Araguaia, em Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Por do sol é atração no Rio Araguaia, em Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O Rio Araguaia, em Goiás, é destino de muitas pessoas durante as férias de julho. Famílias levam de tudo para se acampar no local. Somente Aruanã, cidade por onde o rio passa, deve receber 150 mil visitantes até o fim desta temporada.
O Araguaia é um dos rios mais ricos em peixes do mundo. Algumas dezenas são consideradas esportivas. Uma delas é a piraíba, maior peixe brasileiro que pode medir mais de 2 metros e pesar quase 200 quilos.
Muitos vão atrás das praias de água doce, que são diferentes das que se conhecem no restante do Brasil. Em nenhuma outra parte, as pessoas capricham tanto nos acampamentos, que são feitos com folhas de coqueiro na areia branca do rio.
“Neste mês de julho é difícil achar praia que tenha sol constantemente e que não chova. Aqui faz frio, mas durante a noite. Durante o dia o sol é garantido”, afirma a empresária Adriana Vasconcelos.
Tem gente que vai até de helicóptero e o pouso acontece ali mesmo, na beira do rio. “A praticidade é muito grande. Não precisa passar pelo porto nem pegar canoa. Já chega direto na praia. Se precisar voltar para Goiânia, volta no mesmo dia”, explica o empresário Antônio Gabriel Caetano.
Para quem gosta de natureza é fácil ver boto boiando para respirar, jacarés, tartarugas, aves e muitos outros bichos. O por do sol, é um espetáculo a parte, que chama atenção de quem o assiste.

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HOMOFOBIA

"Tá aí um argumento bem razoável..."


"Além disto não se deve interferir na formação:


Quando Carlinhos era pequeno, queria brincar com bonecas e seus pais fizeram ele desistir pois era coisa de viado...

Aos 10 anos Carlinhos gostava de ajudar a mamãe na cozinha e seu pai o arrastava para a oficina, pois isto era coisa de viado...

Aos 12 anos Carlinhos queria ser bailarino e seus pais o desencorajaram, porque era coisa de viado...

Na adolescência ele quis ser cabeleireiro, mas seus pais não deixaram porque era coisa de viado...

Finalmente aos 20 anos, resolveu ser estilista, e novamente seus pais não permitiram porque era coisa de viado...

Agora Carlinhos cresceu, é viado e não sabe fazer porra nenhuma..."

Recebi via e-mail, não sei quem é o autor, por isso, se me permite..... Postei! Obrigado!

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"Essa é boa!!!!

"O BALONISTA grita para o homem que caminha na estrada:

- Prometi a um amigo que me encontraria com ele às 2 horas da tarde, mas já são 4 e nem sei onde estou. Poderia me ajudar?

- Você está a uns 5 metro acima da estrada e a 33 graus de latitude sul e 51 graus de longitude oeste.

E o Balonista, com sorriso irônico:

- Você é engenheiro?

- Sim, como descobriu?

- Simples! O que você me disse está tecnicamente correto, mas é inútil. Continuo perdido. Não consegue uma resposta melhor?

- E você é petista! Retrucou o andarilho.

- Sim, sou filiado. Como descobriu?

- Fácil! Você subiu sem ter a mínima noção de orientação. Não sabe o que fazer, onde está e para onde ir. Fez promessa e não tem a menor idéia de como conseguir cumpri-la. Espera qu outra pessoa resolva seu problema. continua perdido e acha que a culpa de seu problema passou a ser minha." (Fábio Diniz)

Representações da vida ORLANDO VILLAS BÔAS*

No Quarup, o vencedor das disputas tem o direito de fazer as pintas pretas da sucuri nas costas

Os símbolos são usados por todos os povos como uma representação material do imaginário. Na cultura indígena, essas formas de interpretação são expressas com freqüência, por exemplo, através de objetos, pinturas ou festas. Se a balança é a imagem da justiça, a água é da purificação e o sol, da vida; para o índio a cobra-grande significa força. Afinal, sua figura mitológica é temida por tamanha maldade capaz de virar embarcações. Outro bicho, a harpia - um dos maiores gaviões brasileiros - é reverenciada como a dona do espaço por sua imponência e domínio das alturas. Apesar das diferenças entre as etnias, as tribos do Alto Xingu usam imagens semelhantes como forma de exprimir suas emoções e de comportamentos dentro da sociedade. Conheça alguns deles:

Peixe - O mais constante na cultura por estar ligado à alimentação. Pode ser visto como pintura feita à base de carvão e jenipapo na altura dos olhos de homens e mulheres, nos objetos de decoração ou durante os cerimoniais.

Onça - A força e a quase invencibilidade do animal expressam destemor e audácia. Por isso, suas vistosas pintas pretas aparecem na ornamentação corporal durante o cerimonial do Javari, uma guerra simbólica entre duas aldeias.

Naitu - Termo indígena que significa distinção. É simbolizado por dois traços paralelos feitos com carvão e jenipapo na face das mulheres e das crianças. Somente os índios da linhagem de Maivotsinin, o criador, têm a permissão para fazer essa pintura. Ela significa nobreza, mas não confere nenhuma deferência a quem a utiliza.

Flauta-jacuí - Representa um símbolo fálico e é guardada na casa dos homens. Por isso, as mulheres são terminantemente proibidas de vê-la quando os índios começam a tocar o instrumento em homenagem a Jacuí, a entidade que representa a dona da flauta.

Quarup - Quando o sol transforma as figuras criadas em madeira em pessoas. A pintura tapacá, uma interpretação da criação, é formada por losangos com riscos de carvão e jenipapo. É a mais importante cerimônia religiosa, na qual o morto tem a última chance de retornar à vida, se não estiver satisfeito no mundo em que vive.

Sucuri - Por ocasião do Quarup, há uma acirrada luta entre os promotores do cerimonial e os índios convidados de outras aldeias. Aqueles que mais se sobressaírem têm o direito de colorir as costas com um vermelho intenso e fazer pintas pretas, como as da cobra-grande.

Uluri - Significa recato. É uma espécie de cinto trançado com fios de buriti que contorna os quadris e passa entre as pernas das mulheres para proteger a genitália. Os homens (adultos ou crianças) não podem tocar nesse adorno com o risco de ficarem impotentes, segundo a tradição. Na prática, é uma forma da mulher controlar as relações sexuais com seu parceiro.

Flor-de-bananeira-brava - Peculiar da tribo juruna. Ninguém (adultos e crianças) sai da maloca sem colocá-la no alto da testa.

* A revista GLOBO RURAL continua publicando os últimos textos encaminhados por Orlando Villas Bôas antes de seu falecimento, em dezembro de 2002